Projeto Im2
Associação Nacional de Intervenção Precoce
Projeto Im2 – Intervir Mais, Intervir Melhor
O QUÊ?
Foi um projeto promovido pela ANIP para a promoção e disseminação de práticas de qualidade em Intervenção Precoce na Infância, a nível nacional, ao longo de 18 meses.
COMO SURGIU?
O Im2 surgiu como resposta a uma de várias propostas lançadas pela ANIP e Comunidade Cientifica ao SNIPI, em 2012.
Num documento apresentado à Comissão de Coordenação do SNIPI em 16 de abril de 2012, a ANIP e vários peritos nacionais provenientes das principais universidades do país, relataram em consenso as dificuldades que persistiram com o início da implementação do SNIPI, através do conhecimento que a ANIP obteve a partir de profissionais e famílias em IPI, bem como, através de alguns estudos e pesquisas efetuados em contexto académico.
Mais tarde, surgiu a oportunidade de candidatura ao Programa Cidadania Ativa com parte das propostas apresentadas em 2012 e o projeto da ANIP foi repescado pela Fundação Calouste Gulbenkian para iniciar em outubro de 2014.
PORQUÊ?
Na sua globalidade, constatávamos que ainda persistia a nível nacional uma grande assimetria e disparidade no que diz respeito ao funcionamento e padrões de qualidade das diferentes ELI, devido, em grande parte, à inexistência de um modelo conceptual de referência explícito no SNIPI, que funcionasse como orientador das práticas das ELI e dos seus profissionais.
Defendemos, assim, que era fundamental adotar uma filosofia de intervenção comum, que respeite as Boas Práticas reconhecidas internacionalmente, baseadas na evidência (empírica e cientifica), de forma a assegurar a qualidade do trabalho das ELI junto das famílias e das crianças.
COMO?
Através de uma plataforma de colaboração entre a ANIP, o Sistema Nacional de Intervenção Precoce (SNIPI), a Associação Pais em Rede, a Universidade de Aveiro e outras universidades portuguesas com relevância na área da IPI (designadamente, as universidades do Minho, Porto, Aveiro, Lisboa, Évora e o ISPA), concretizaram-se várias iniciativas que tiveram como finalidade consolidar um quadro de referência comum orientador para a atuação dos profissionais de IPI em Portugal.
QUE CONTRIBUTOS?
O Im2 contribuiu para consolidar um referencial comum orientador das práticas dos profissionais de intervenção precoce no âmbito do SNIPI, que apoie a definição, a nível nacional, de linhas orientadoras para a Formação em serviço e para a Supervisão dirigidas às ELI e outras estruturas do SNIPI, que ilustrem as práticas recomendadas e permitam apoiar a implementação das práticas de qualidade.
É importante, num sistema de Qualidade, considerar o processo de capacitação dos profissionais de IP como algo complexo, que envolve a planificação de uma estrutura continua e com recurso a praticas baseadas na evidência: Modelo conceptual, Formação Continua e Supervisão.
OBJETIVO ESPECÍFICO?
Até março de 2016, proportcionar aos profissionais de IPI um quadro de referência comum, orientador para práticas eficazes e promotoras da participação e empowerment das famílias e da qualidade de vida das crianças.
Que Atividades?
Síntese dos Resultados
- Guia distribuído a TODAS as ELI, NST e elementos da CC Nacional e Subcomissões do SNIPI;
- Disseminação das práticas recomendadas nas 5 regiões do país;
- Formação oferecida a 27,5% do total de profissionais de IPI (439 em 1597 profissionais);
- Plataforma de colaboração entre ANIP, SNIPI, Comunidade Científica e Associação Pais-em-Rede.