Centro de Formação
O Processo de Transição (0 aos 6 anos):
Como planear e articular
11 e 19 de abril de 2024 (Online)
Ação certificada pela DGERT e acreditada como ação de curta duração para Docentes
Ao longo da primeira infância ocorrem alterações significativas na vida das crianças, com impacto na rotina e na estrutura familiar e na relação (presente e futura) a estabelecer com instituições e serviços. Exemplos dessas alterações são a entrada das crianças na creche, no jardim-de-infância e na escola, a alteração geográfica de residência ou o término do acompanhamento pelo programa de Intervenção Precoce na Infância (IPI), com a inerente passagem para outros contextos e serviços.
As mudanças deste tipo enquadram processos de transição que, tanto quanto possível, deverão ocorrer de forma harmoniosa e sem stress para crianças, famílias e instituições, para o que pode concorrer uma adequada e eficaz intervenção dos profissionais. Efetivamente, só uma planificação atempada e cuidadosa dos processos assegura que as mudanças ocorram de forma confortável e sem impacto negativo para as crianças e demais entidades envolvidas sendo que, para o sucesso deste propósito, muito podem concorrer os bons ofícios e ajustado desempenho dos profissionais de Educação e de IPI.
Face ao exposto e considerando que o Regime Jurídico da Educação Inclusiva se coaduna com as práticas recomendadas em IPI na promoção de uma intervenção verdadeiramente inclusiva, na qual todos são respeitados e valorizados (através de práticas focadas nas potencialidades dos intervenientes e na resposta às suas necessidades, que incrementam os contextos e a mobilização de recursos promotores de aprendizagens significativas), torna-se fundamental refletir sobre as oportunidades e desafios do DL 54/2018, de 6 de julho e da sua articulação com a Intervenção Precoce na Infância, bem como sobre o papel dos docentes e dos profissionais de IPI nos processos de transição.
Posto isto, e sabendo que o sucesso de um processo de transição requer trabalho colaborativo entre profissionais e famílias com o envolvimento dos recursos da comunidade e de planeamento e preparação, que suavize as mudanças significativas vivenciadas por crianças e famílias, torna-se fundamental formar e apoiar a reflexão dos profissionais de Educação e de Intervenção Precoce, no que concerne às práticas desenvolvidas e particularmente aos processos de transição vividos pelas crianças dos 0 aos 6 anos, de modo a contribuir para a aquisição de novos conhecimentos e competências, que permitam a valorização das práticas através do exercício de uma intervenção qualificada, eficaz e verdadeiramente inclusiva.
FORMADORA:
Celina Carvalho
Licenciada em Psicologia Clínica, pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCE da UC). Pós-graduada em desenvolvimento familiar e educação parental. É reconhecida pela ordem dos psicólogos portugueses, desde 2016, como especialista em psicologia clínica e da saúde e especialista avançada em Intervenção Precoce (IP). Psicóloga, formadora e profissional de IP na ANIP.
Com a colaboração:
Ana Paula Aveleira
Professora de Educação Especial licenciada com Especialização em Educação Especial (EE). Mestre em Ativação do Desenvolvimento Psicológico, pela Universidade de Aveiro. Exerce funções docentes em Educação Especial no quadro do Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro em Coimbra, assumindo funções de supervisão técnica das ELI do distrito de Coimbra do SNIPI. Exerce funções de formadora nas áreas de Intervenção Precoce na Infância e de Educação Inclusiva.
Descarregue aqui o folheto informativo
Data limite de inscrição: 05-04-2024
Para mais informações sobre as nossas formações e eventos, contacte: formacao@anip.net
Inscrição: Associado da ANIP: 55 € || Não Associado: 70 €
Horário:
5ª Feira: 17h às 20h
6ª Feira: 16h às 20h
Duração: 8 horas (7h de sessões síncronas + 1 hora assíncrona para realização de trabalho autónomo)
Forma de Organização: ONLINE (Plataforma Zoom)